Olimpíadas: Um show de tecnologia

Londres 1948, a televisão fazia sua estreia na XIV Olimpíada.

A publicidade, grande desconhecida, ainda caminha a passos de tartaruga.

1980 a Russia fazia o mundo chorar, começa a era tecnológica. Um espetáculo no encerramento com uma lagrima do Ursinho. Os russos anunciavam o boicote a Los Angeles em 1984.

1984 as ausências da União Soviética e da Alemanha Oriental marcavam o inicio de uma nova era nos Jogos Olímpicos, sem ajuda governamental corporações multinacionais passavam a ser parceiras do COI – COMITÊ OLIMPICO INTERNACIONAL, seguindo a tendência mundial, os dirigentes olímpicos começaram a buscar recursos junto a iniciativa privada, fechando contratos com firmas de materiais esportivos, fabricas de refrigerantes, vendendo a marca olímpica em sistema de franquia. Surgindo assim o – refrigerante oficial das olimpíadas estampando o símbolo em suas embalagens. A reação da imprensa europeia foi imediata, reagindo, que os ideais do Barão de Coubertin estariam sendo desvirtuados.

Num mundo capitalista os jogos não poderiam ficar longe da iniciativa privada. De lá para cá as Olimpíadas tornaram-se sucesso de boa organização e parceria. Ganha com isso a Publicidade.


Nascem os patrocinadores e começa o espetáculo, comercias belíssimos, merchandising e efeitos tecnológicos.


A Volkswagen lança série especial de carros nas versões Atlanta para o Gol e Parati.


O merchandising ganha muito.


O patrocínio de projetos culturais.