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Batuque da BOA: Antarctica leva 30 mil pessoas para o Parque Madureira e apresenta o vencedor do concurso

Diogo Nogueira, Fundo de Quintal, Dudu Nobre e bambas do samba carioca apresentam “Na Boca Do Povo“, de Tinho Brito e Fernando Procópio, samba vencedor do concurso, em um grande show que aconteceu nesse sábado

Dando voz ao samba, Antarctica encerra a 4ª edição do Batuque da BOA com uma grande festa no coração do samba carioca para apresentar “Na Boca Do Povo“, escrita por Tinho Brito, que levou o prêmio de R$40 mil. A música foi uma das 10 finalistas escolhidas pelo júri e a mais votada pelo público, no site da BOA. Mais de 250 compositores tiraram seus sambas da gaveta e participaram do principal concurso musical voltado para apenas um ritmo no país, que teve a sua grande final do Parque Madureira, nesse sábado (3).

O evento, que recebeu mais de 30 mil pessoas, começou com as apresentações da Roda do Cacique de Ramos, Nei Lopes, Juninho Thymbao e Pretinho da Serrinha. Depois disso, Moyseis Marques, Mariene de Castro, Ana Costa, Dudu Nobre e Arlindinho interpretaram as 10 canções que chegaram na final.

Para os vencedores do Batuque da BOA, todo compositor sonha em ver sua obra valorizada. Todo poeta gosta de ver o povo dizendo seus versos. Todo sambista quer ver seu samba na boca do povo. “As palavras que definem nosso sentimento pela Antarctica são orgulho e gratidão. Orgulho por ver uma das maiores cervejarias do Brasil apoiar a canção autoral e o compositor, que quase sempre é esquecido. Gratidão por proporcionar espaço para que possamos discutir, em forma de arte, assuntos importantes” Tinho Brito, vencedor do Batuque da BOA.

Para Moyseis Marques, um dos bambas que ajudou a apresentar as 10 canções finalistas, acredita que esse tipo de concurso ajuda a propagar o ritmo mais brasileiro e comprova que coisa BOA gera coisa BOA. “Eventos como esse fazem com que a roda continue girando, incentivam a nossa geração a continuarem produzindo samba”, afirma o sambista.

Todos os artistas reconheceram a importância do Batuque da BOA para o samba. “É um concurso entre compositores, mas quem ganha é o samba”, afirmou Dudu Nobre. “O compositor se confunde com a cultura do samba e um concurso como esse coloca os compositores de cara para o gol”, complementa Ana Costa.

O público já estava muito animado, mas entrou em êxtase na última etapa do evento com os shows de Diogo Nogueira, Fundo de Quintal, o anúncio do grande vencedor e a emocionante homenagem feita ao protagonista do projeto, Gonzaguinha.

A roda de samba do Cacique de Ramos e Nei Lopes interpretaram pela primeira vez ao vivo a música “Céu país”, canção gravada por meio de uma tecnologia que reproduziu a voz do cantor e deu voz ao samba censurado durante a ditadura. O público também cantou acompanhando a letra da canção inédita pelo telão.

Para Bruna Buás, diretora de marketing de Antarctica, o evento foi o encerramento perfeito para a 4ª edição do Batuque da BOA. “Nossa relação com o samba e com o carioca é sólida e de longa data. Já realizamos diversos projetos pensando em celebrar essa linda união e dessa vez estamos muito felizes em reunir 30 mil pessoas no Parque Madureira, pois confirma que estamos no caminho certo. Reunir tantos compositores e incentivar a tirarem suas músicas da gaveta para apresentação ao público e encerrar com a premiação de um grande compositor mantém viva nossa máxima de que coisa BOA gera coisa BOA”, finaliza.

CRÉDITO DAS IMAGENS: SWEAT

Publicado em: 5 de novembro de 2018